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16/07/2025





Só sei que foi assim: Livro viralizado de Octavio Santiago sobre o nordestinismo chega a feiras de vários estados e é confirmado na Bienal Internacional

Só sei que foi assim…

O que é o título de um livro, parece mais do que um título de um livro, porque foi bem assim, quase sem explicação para quem não conhece os bastidores, que o livro recém-lançado do jornalista e escritor potiguar, Octavio Santiago, de uma hora pra outra virou referência para quem busca explicações sobre estados e pessoas que viram as costas para o Nordeste brasileiro.

Que tanto preconceito é esse que fez Nordeste quase virar palavrão nas mesas e rodas mais endinheiradas e desinformadas do nosso universo?

O tema que foi tese de doutorado do escritor em uma universidade de Portugal, virou livro e viralizou, levando o autor a participar de feiras de livros pelo país afora, como a de São Paulo, onde fez parte de mesas principais.

Até outubro Octavio tem pelo menos 12 ações em vários estados e a participação, já confirmada, na Bienal Internacional de Pernambuco, para onde vai nesta sexta-feira (18), autografar ‘Só sei que foi assim’ e falar muito sobre Nordeste, na tradicional feira de artesanato daquele estado.

Além das participações importantes, Octavio já deu várias entrevistas e virou queridinho nas redes sociais de pessoas influentes em todas as áreas. Desde Juliette, campeã do BBB com mais de 29 milhões de seguidores no Instagram, que ‘fez propaganda’ como nordestina, até a presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), do Ministério da Educação, a cearense Fernanda Pacobahyba, que indicou e comentou sobre o livro.

Nas livrarias de todo o Brasil, viu? Aliás, nas de Brasília o livro estava esgotado, mas a editora Autêntica, responsável pela edição, estava providenciando a reposição.

 E que tal um ping pong com Octavio Santiago?

Como você define a repercussão do livro?

A repercussão tem sido muito positiva, tanto da imprensa quanto dos primeiros leitores. Existe um incômodo real em relação a esse “lugar menor” no qual o nordestino foi colocado no imaginário nacional, e o livro surge como uma ferramenta para entender as razões disso e forçar um enfrentamento. Acho que ele toca num ponto sensível e necessário.

Você esperava?

Eu esperava que o livro fosse causar algum barulho, sim, mas assim, tão rápido, foi uma surpresa. Tivemos que rodar uma nova tiragem em menos de 30 dias, e isso é muito especial. Mostra que há uma pressa, quase uma urgência, nessa revisão do Brasil.

Aonde esse livro já lhe levou?

Poxa, eu diria que ele já chegou à mão de muitos leitores especiais, gente que admiro inclusive, e isso, por si só, já é grande. Tudo o que um autor quer é ser lido, e, nesse caso, a difusão desse conhecimento me interessa duas vezes. A participação na Feira do Livro de São Paulo foi marcante, e a Flip, agora no fim do mês, promete ser especial. Também teve a BBC, a Veja, a Folha de S.Paulo e o primeiro lugar na Amazon. Tem sido muito estimulante.

Aonde pretende chegar?

Na mão de mais e mais leitores. Esse é o lugar mais importante no final de tudo.

A Academia de Letras é um sonho?

Ainda preciso produzir muito e por muitos anos para considerar e ser considerado. Acho que é um lugar que se constrói com o tempo, com consistência e com muitas entregas.

 

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