26/09/2025
Nem anistia nem dosimetria: Congresso passa de ‘inimigo’ a refém do eleitor
Nem anistia nem dosimetria.
É para isso que está se encaminhando o Congresso que segue assustado com o grito das ruas e com a campanha digital #congressoinimigodopovo
A proposta de anistia geral e irrestrita, para salvar os golpistas, incluindo aí o gado e seus mandantes/arriculadores, já está morta e enterrada, como enterrada está a nociva PEC da Bandidagem.
Restou ao bolsonarismo, se valendo do ex-presidente Michel Temer, e dos deputados Aécio Neves e Paulinho da Força - os 3 diretamente ligados ao golpe que arrancou Dilma Rousseff da presidência do Brasil - a milacria de trocar a anistia pela redução de penas, que está sendo chamada de PEC da Dosimetria.
Na dose reduzida, a pena de Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão, começando em regime fechado, se transformaria em menos de 2 anos e em casa.
Com direito a regalias do lar, internet no telefone com um perfil criado por alguém da família, postagens, curtidas, comentários com codinomes criados sem seu CPF, e comidinhas dos melhores restaurantes de Brasília, pedidos por ifood.
Pois...o grito das ruas segue metendo medo nos parlamentares que precisam de votos no próximo ano, e os votos estão nos estados que encheram as ruas para criticar o Congresso.
E há quem aposte que nem a dosimetria terá sucesso.
Filiado ao MDB do Rio de Janeiro, e bolsonarista de carteirinha, o pastor evangélico, deputado Otoni de Paula, disse que a PEC da Dosimetria "está subindo no telhado".
Em outro vídeo postado em suas redes, Otoni sugere que Jair Bolsonaro dê um jeito na família dele, citando Eduardo e Michelle Bolsonaro se insurgindo como prováveis presidenciáveis.
Para o deputado bolsonarista, quem ganha com isso é Lula, o PT, a esquerda.
"Teremos mais 4 anos de PT", prevê.
